Como um gato (de Lego!) pode te ensinar sobre inovação aberta

Às vezes, as melhores ideias surgem quando combinamos peças de diferentes origens. No mundo da inovação aberta, assim como no LEGO, a verdadeira magia acontece quando unimos conhecimentos, recursos e talentos para construir algo novo.
Como um gato (de Lego!) pode te ensinar sobre inovação aberta

Hoje nós vamos ficar um pouco mais próximos…

Já que esse assunto surgiu com uma daquelas lembranças marcantes da infância…Lembro das tardes na casa da vó, onde a criançada aproveitava para brincar sem pressa.

E no meio dessa bagunça, a hora mais esperada era quando minha tia buscava o famoso “balde de Lego” – uma caixa amarela cheia de pecinhas, que nos fazia sentar no chão e passar horas construindo tudo que nossa imaginação permitisse.

Recentemente, enquanto dava aquela escapadinha no TikTok, o algoritmo me trouxe um vídeo que imediatamente ativou um fluxo de pensamento nostálgico e empolgado:

“Meu Deus, que fofinho!

……

Mas peraí… isso é uma caixa de Lego?”

Curiosa, fui investigar e logo me deparei com outro post que me chamou ainda mais atenção: era o gato de smoking feito totalmente de Lego!

Intrigada, fui direto ao site oficial para entender do que se tratava e descobri que o gato faz parte da coleção Lego Ideas – uma linha especial onde os próprios fãs criam e sugerem designs, que depois passam por votação aberta. Os mais votados têm a chance de serem produzidos oficialmente pela marca e o gatinho preto e branco foi um desses escolhidos.

Essa cocriação é uma estratégia de inovação que mantém a Lego sempre relevante, pois permite que a comunidade participe ativamente, criando um público fiel e engajado.

E é exatamente esse tipo de colaboração que chamamos de inovação aberta!

Esse conceito surgiu em 2003, cunhado por Henry Chesbrough, professor da Universidade de Berkeley. Ele percebeu que havia uma distância entre o ambiente acadêmico e o mundo dos negócios e, para promover essa aproximação, lançou o livro Open Innovation: The New Imperative for Creating and Profiting from Technology. Segundo ele:

“Inovação aberta é o uso de fluxos de conhecimento internos e externos para acelerar a inovação interna e expandir os mercados para o uso externo de inovação, respectivamente”

Ou seja, nesse modelo empresas colaboram com parceiros externos – startups, universidades, organizações – para desenvolver soluções inovadoras e se manter competitivas.

No caso da Lego, isso acontece com sua comunidade interativa de fãs, que desde 2008 ajuda a impulsionar e expandir sua base de consumidores fiéis.

Mas quais as vantagens da inovação aberta?

  • Acelera o desenvolvimento de inovações
  • Reduz custos ao compartilhar recursos e investimentos
  • Diversifica ideias e promove soluções mais criativas
  • Aumenta a adaptação às mudanças do mercado

Investir nesse modelo pode abrir portas para novas colaborações, transformar mercados e promover sustentabilidade, acessibilidade e cocriação de valor.

E você, já pensou em adotar essa tática no seu negócio?

Aproveite também e descubra também como a cultura de startup pode ajudar negócios tradicionais a inovarem.

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