Cultura Startupeira em negócios tradicionais

Você já parou para pensar na cultura dentro do seu trabalho ou empresa? Vamos entender como as startups podem ensinar negócios tradicionais a inovarem.
Cultura Startupeira em negócios tradicionais

O que é cultura organizacional?

Ela é vista como a base que molda os valores, as atitudes e as práticas de uma organização, desde a forma como os colaboradores se comunicam até a maneira como as decisões estratégicas são tomadas. A divisão de setores e cargos também é influenciada pela cultura, que, por muito tempo, seguiu um modelo tradicional nas empresas.

Mas você sabia que a cultura organizacional é diferente em startups?

Quem nunca ouviu falar do famoso escritório do Google? Com os ambientes coloridos, salas de descanso, frutas e lanches disponíveis… Ou já foi pesquisar como é trabalhar no Facebook?

Se essas empresas já surgiram em alguma conversa sua, então é muito provável que você já saiba que elas são amplamente reconhecidas como referências globais quando o assunto é tecnologia e inovação. E um dos fatores que tornaram esse sucesso possível foi a adoção de uma cultura de trabalho diferenciada.

Cultura startupeira: escritório do Google

E o que é a cultura de startup?

Muito além dos ambientes descolados e tecnológicos, a cultura de startup está ligada a uma mentalidade de crescimento e experimentação, com um toque essencial de colaboração.

Grandes empresas que surgiram a partir de startups mostram que um modelo de negócio mais dinâmico, com menos hierarquia e mais autonomia para os funcionários, pode acelerar o desenvolvimento de produtos e serviços. Por ser mais ágil, aberta e colaborativa, essa cultura reflete na maneira como as equipes são organizadas, na flexibilidade dos processos e na forma de comunicação dentro da empresa.

Nas startups, a cultura geralmente é moldada pelos seus fundadores e permeia todos os níveis do negócio.

O que isso tem a ver com meu trabalho ou empresa?

Não há nada de errado em seguir um modelo negócio tradicional. No entanto, adotar algumas práticas da cultura de startups na sua rotina profissional ou empreendedora pode gerar resultados mais rápidos e fortalecer o ambiente colaborativo.

Por isso, separamos cinco benefícios dessa cultura:

Comunicação aberta: A troca de informações e a interação entre colaboradores são fundamentais. Geralmente, há uma estrutura horizontal que facilita a integração e melhora a percepção de coletividade dentro da empresa.

Eficiência operacional: Processos mais ágeis aceleram a performance da empresa e dos funcionários. Além disso, o uso de tecnologias inovadoras melhora a eficiência operacional e aprimora a experiência do cliente.

Flexibilidade: Esse é um dos principais diferenciais da cultura startup. Modelos de trabalho flexíveis, como o home office, aumentam a autonomia dos funcionários e impactam positivamente sua rotina pessoal.

Trabalho colaborativo: Um ambiente que incentiva a colaboração estimula o desenvolvimento profissional, fomenta novas ideias e ajuda a alcançar objetivos maiores.

Estímulo à inovação: A capacidade de inovar e se adaptar às mudanças do mercado é essencial para o sucesso dessa cultura. Nas startups, a inovação é incentivada como uma responsabilidade coletiva, promovendo soluções criativas para desafios complexos.

Vamos colocar essa cultura em prática?

Ter uma cultura de startups não é algo exclusivo de empresas emergentes. Seu impacto no mundo dos negócios tradicionais é evidente, e pode promover uma mudança de mentalidade em direção à inovação, flexibilidade e foco no cliente.

Conforme a especialista de produto da Startup Academy, Cláudia Mallmann, a cultura startupeira é um tipo de mindset, onde visões e percepções que são fundamentais para conseguir acompanhar o ritmo e as transformações do mercado:

“Vivemos em ritmos acelerados, com mudanças tecnológicas, que nós temos que estar prontos para entender. Não faz muito tempo, tivemos a grande novidade do mercado de inteligência artificial com o Deepseek, quatro dias após tivemos um outro lançamento da mesma área da empresa Alibaba. Então ter uma mentalidade startupeira, nesse sentido, é pensar e poder agir de uma maneira ágil e dinâmica”.

Para Cláudia, ter alinhado os valores como: inovação, criatividade, comunicação aberta, colaboração e aprendizado contínuo, deve ser necessário, inclusive em negócios mais tradicionais. “As startups vêm como uma grande lição para todas as empresas as empresas, sejam jovens, pequenas ou até mesmo o microempreendedor individual, trazer alguns valores da cultura de startups pode influenciar no destaque entre seus seus concorrentes” afirma a especialista.

E como fazer isso?

Você pode começar com alguns passos básicos, mas também contar com o auxílio de especialistas nessa transição de cultura.

É nisso que o curso da Startup Academy tem inovado no setor de educação superior. A graduação em Gestão de Negócios e Inovação tem uma metodologia exclusiva onde os alunos aprendem colocando em prática conceitos e estratégias que startups usam em seus próprios negócios ou carreiras profissionais.

As aulas da graduação “contribuem para essa formação da cultura startupeira, então desde os conhecimentos mais técnicos, como tecnologia, até o desenvolvimento de soft skills, que ambientam e preparam para esse aprendizado contínuo e essas mudanças”, conforme explica Claudia.

“Nosso aluno não vai trabalhar exclusivamente na área de tecnologia, mas se ele não entender o papel da tecnologia e como ela impacta nos nossos negócios, fica difícil estar atento para as transformações do mercado”.

O futuro dos negócios está na fusão entre a solidez dos modelos tradicionais e a agilidade do pensamento startup.

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