O algoritmo da Netflix sabe tudo sobre você… e tá tudo bem!

Da otimização de vendas à compreensão do comportamento do consumidor, a Ciência de Dados se tornou indispensável para quem busca decisões mais estratégicas e embasadas. Vamos entender como ela funciona?
O algoritmo da Netflix sabe tudo sobre você... e tá tudo bem!

Imagina comigo…
Fim do dia, você está chegando em casa do trabalho já pensando em como serão essas horas de descanso. Decidindo se faz o jantar ou se pede um iFood, você já está planejando também aquela série perfeita para aproveitar junto…

Liga a televisão, abre a Netflix e começa a dar uma olhadinha no catálogo.
Naquela imensidão de recomendações dentro da plataforma, encontramos aquela produção que chama a sua atenção logo de cara – e isso não é coincidência.

Especialmente, porque a Netflix possui estratégias para garantir o interesse do público logo ao iniciar na plataforma. Uma delas é trabalhar com imagens de capa que possuem apelos visuais capazes de despertar emoções e levar o espectador a assistir determinada série.

Sendo assim a técnica que eles utilizam é do MAB (Multi-Armed Bandit), um sistema que analisa o desempenho de diferentes imagens de capa e descobre qual gera a resposta mais positiva entre os clientes.

Mas a personalização não para por aí…

Para indicar a imagem que mais chama atenção, a Netflix também analisa o seu comportamento dentro da plataforma – gêneros mais assistidos, tempo de tela, preferências de atores, entre outros dados que você gera ao navegar. Assim, conseguindo personalizar na melhor forma a experiência do consumidor.

No blog da Netflix, a empresa explicou melhor como isso funciona:

“Levando em conta o filme Gênio Indomável, considere os seguintes exemplos: alguém que assiste a muitos romances pode se interessar pelo filme com a capa mostrando o casal interpretado por Matt Damon e Minnie Driver. Já alguém que tem um histórico de assistir comédias pode demonstrar mais interesse se a capa trouxer Robin Williams, muito conhecido por seus filmes do gênero.”

O algoritmo da Netflix sabe tudo sobre você... e tá tudo bem!

E tudo isso é possível graças à ciência de dados, ao passo que ela que permite identificar padrões, interpretar informações além do óbvio e prever cenários.

Nesse sentido, entrevistamos o Rafael Honorato, mentor da Startup Academy, que nos explicou como a ciência de dados está moldando os modelos de negócio e por que você deve ficar de olho nela:

  • De forma simples, o que é a Ciência de dados?

Rafael: “Dados hoje não são apenas o novo ouro, mas também o novo petróleo. Eles circulam pelo seu negócio e não servem apenas para marcar o que aconteceu, mas possibilitam a tomada de decisões estratégicas. Então, quando você mapeia e entende aqueles dados, você consegue projetar o seu futuro, o que vai acontecer, isso é a ciência de dados”.

  • E como que a ciência de dados se aplica à realidade de um empreendedor ou gestor de negócios?

Rafael: “Seja como founder ou gestor, mesmo que não seja de uma grande empresa, você pode vivenciar a ciência de dados. Um exemplo disso é que, ao administrar uma página ou um site, você já está gerando dados de diversas formas. Toda nova navegação permite entender o comportamento do usuário — quanto tempo ele demora para abrir cada página, qual link recebe mais cliques, qual página de vendas converte melhor, entre outros insights valiosos.”

  • E como a ciência de dados pode influenciar na tomada de decisões empresariais?

Rafael: “Todos temos um feeling – ‘eu sinto que é isso…eu acho que é aquilo’. Mas, ao confrontar isso com dados, eles podem dizer o contrário. A análise de dados nos permite uma visão mais fria e real da situação, com base no que aconteceu de fato – acessos, números e informações. Isso oferece insights reais e práticos que podem mudar perspectivas e trazer um posicionamento mais pé no chão”

Por onde começar a utilizar dados no seu negócio?

Rafael indicou quatros ferramentas que podem te ajudar com essas análises:

  • Excel: permite entender dinâmicas, criar gráficos, relatórios e tabelas. Sendo assim, aprofundar no Excel, que é o básico da análise de dados, já é um grande diferencial.
  • Google Analytics: Através dessa ferramenta do Google é possível compreender os hábitos dos usuários, informações fundamentais para todo negócio.
  • Python: não é bem uma ferramenta, mas sim uma linguagem de programação. Ela é a base da maioria das ferramentas e aplicações de ciência de dados. Vale a pena se aprofundar nela.
  • Power BI: Com ele, você pode consolidar, classificar e visualizar dados de forma dinâmica. Portanto essa é uma ferramenta valiosíssima para entender a como usar os dados ao seu favor.

Então, se você quer saber mais sobre ciência de dados, esse foi um gostinho da disciplina do curso de Graduação em Gestão de Negócios e Inovação da Startup Academy. Ministrada por Rafael Honorato, essa matéria permite que nossos alunos mergulhem nesse universo e aprendam a aplicar esses conceitos na prática como empreendedores e gestores.

Saiba mais sobre a graduação da Startup Academy


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