Imagine viver em um tempo em que o outlier, aquele profissional acima da média, poderá ser desafiado pelos profissionais medianos. Imagine um tempo em que o gênio poderá ser superado pelo “normal”. Sim, este tempo está chegando!
A promessa da IA generativa é exatamente essa: uma poderosa ferramenta que irá expandir a inteligência humana e criar supermentes por meio da colaboração humano-máquina. Essa é a tese central do livro “Superminds”, do Professor do MIT Thomas Malone.
Uma leitura fundamental para entendermos o futuro dessa sinergia. Embora escrito antes do boom da IA generativa, “Superminds: The Surprising Power of People and Computes Thinking Together” traz insights muito ricos sobre o novo contexto de interações.
Nesses novos tempos, mesmo os profissionais geniais, mas com pouca destreza digital, serão superados pelos profissionais “normais”, mas fluentes nas tecnologias exponenciais, como a IA.
A era da inteligência artificial promete nivelar o campo de atuação, permitindo que pessoas comuns, com o auxílio das novas tecnologias, alcancem e até superem feitos antes restritos a mentes brilhantes.
Portanto, prepare-se para um futuro onde o diferencial não será apenas o talento ou a genialidade, mas a capacidade de se adaptar e utilizar as ferramentas tecnológicas disponíveis. Você pode não ter um grande QI, mas se souber interagir com a IA ela o transformará em uma supermente.
Nesse cenário, a fluência digital se torna uma habilidade essencial, capaz de transformar profissionais medianos em verdadeiros outliers.
E para além da interação individual, a sinergia entre a inteligência coletiva com a artificial desencadeia uma revolução em nossa produtividade. Para Malone, grupos de pessoas, em combinação com sistemas inteligentes, podem formar sistemas de inteligência coletiva capazes de resolver problemas complexos e inovar de maneiras que indivíduos isolados não conseguiriam.
A revolução tecnológica está transformando a forma como trabalhamos e interagimos. Com a IA generativa, as barreiras tradicionais de habilidades e conhecimento estão sendo quebradas.
A colaboração entre humanos e máquinas cria um ambiente onde a inteligência coletiva pode florescer, abrindo oportunidades para todos, independentemente de suas capacidades inatas.
Sem futuros distópicos tirados de filmes de ficção científica, “Superminds” de Thomas Malone é uma leitura essencial para entender nosso poder enquanto organização social em sinergia com as máquinas.
A própria sobrevivência da humanidade é resultado da ação coletiva de grupos e organizações. Se no passado a cooperação exigia proximidade geográfica dos agentes, com a introdução de novas tecnologias de comunicação, demos um passo adiante, possibilitando a ação coletiva, entre pessoas dispersas dispersas geograficamente com Máquinas. Aliás, essa será a essência da 5ª Revolução Industrial, que já se avizinha!